Fernando estudou no colégio Santa Cruz e se graduou na FAU-USP.
Frequentava feiras de arquitetura internacionais e teve trabalhos reconhecidos em importantes publicações do setor.
Tinha o senso estético apurado, uma intuição forte, era hábil em captar o que o cliente queria.
Ele costumava dizer que “sentia” a estrutura, em referência à sua capacidade de perceber facilmente os pontos que precisavam de reforço. “Essa intuição se manifestava também no pré-dimensionamento dos projetos. Depois o calculista apenas confirmava as medidas que Fernando tinha na cabeça”, conta Eneida, colega da Faculdade de Arquitetura de Urbanismo da USP, com quem se casou.
E só alguém com toda essa intimidade em relação à profissão poderia ter alcançado tantas conquistas importantes. No mês em que faleceu, em Novembro de 2012, receberia uma homenagem do idealizador do Terras de São José, em Itu, por seus cem projetos no condomínio
Nem por isso esqueceu de dar atenção à família. Muito presente e atencioso com a esposa, filhas, netos e pais. Era um ponto forte de apoio, sempre ajudando a todos.
Quando criança, sua filha Silvia gostava de ver o pai trabalhando na prancheta em casa e pintar o rascunho das plantas que ele desenhava. Apenas uma entre as tantas lembranças que continua a inspirá-la até hoje.
Para todos que o conheceram, Fernando se tornou um grande exemplo.